quarta-feira, 4 de maio de 2011

Série Cão Policial - Adestradores e cães: amizade para a vida

O SPTV 1ª edição exibiu, de 08 a 12 de dezembro de 2010, uma série especial sobre os cães que fazem parte do canil da Polícia Militar de São Paulo, que completou 60 anos em 2010. O treinamento feito com os cães capacita os animais para encontrar drogas, policiar as ruas e achar vítimas de desabamentos, entre outras ações. Cada raça é usada para um tipo de ação diferente, dependendo do temperamento do animal.


Parte 1 - Série Cão Policial visita canil da PM


Parte 2 - Canil da PM tem até berçário


Parte 3 - Cães são treinados para localizar drogas e explosivos


Parte 4 - O trabalho no canil do Corpo de Bombeiros


Parte 5 - Adestradores e cães policiais têm amizade para a vida toda

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cães farejadores são aliados da Polícia no combate ao crime



Na Grande Reportagem desta semana, veja como trabalham esses agentes de quatro patas especializados em farejar o crime. Acompanhe o treinamento dos animais.

domingo, 1 de maio de 2011

O Ovelheiro Gaúcho

            Não os conheci antes dos meus quinze  anos; embora na cidade, em Pelotas,  sempre que se avistava um cachorro peludo, meio parecido com Collie, meus pais me diziam que lá ia um cruza com ovelheiro. Os cachorros da minha infância sempre foram de outras raças (Fox terrier, Dachund, Pincher miniatura) ou vira-latas e sempre ouvi as advertências “em cachorro não se mexe quando tá comendo” ou “não pega esse osso que o cachorro vai te morder” e não se mexia e não se pegava mesmo, nem as crianças nem os adultos.


            Com quinze anos fui passar um tempo na fazenda do sogro do meu irmão, no município de Arroio Grande,  aprendi a encilhar, a montar  a cavalo e conheci os tais “ovelheiros”. Todos os moradores da localidade tinham pelo menos um, geralmente dois, quase sempre machos, mais raramente um casal, somente um tinha várias fêmeas.


            Pois é, os tais ovelheiros eram pau para toda obra, juntavam gado e faziam apartes, ajudavam a tropear o gado e recolhiam as ovelhas, ajudavam a trazer os cavalos do piquete para a mangueira, davam sinal quando alguém ia chegando nas casas e ainda brincavam com as crianças. No mais estavam sempre quietos, deitados junto da porta da casa ou “cuidando” como se dizia, no caso de alguém ter deixado alguma cancela aberta e o gado ou os cavalos chegarem muito perto da casa, ai os cachorros davam um corridão sem pena, o que era bom, pois o gado sempre estragava algum enxerto ou árvore de fruta. 


            Daquela época para cá tenho conhecido muitos ovelheiros (já se vão 26 anos) e uma das coisas que aprendi (com a minha esposa), é que em ovelheiro se mexe quando está comendo e que se pode tirar o osso, inclusive de dentro da boca, pois jamais mordem ou avançam para o dono. São cachorros como outros não conheço, ativos no serviço e quietos, mas alertas, no descanso, extremamente mansos com o dono e sua família, companheiros inseparáveis. São ótimos para dar alarme quando chega um estranho, sendo que quando em grupo (de pelo  menos três) não deixam o estranho chegar à casa, cercando-o e latindo  muito, sem morder,só parando quando o dono aparece e manda ficarem quietos, ai param e ficam cuidando. São os cães ideais, bons para serviço, companhia e alarme, pena que estão desaparecendo do Rio Grande do Sul.


            No final do século XIX e início do XX as estâncias começaram a se modernizar, os campos foram fechados com cercas de arame, e alguns estancieiros mais ricos e estudados (Assis Brasil foi o mais conhecido, tendo inclusive construído um castelo no estilo europeu em sua propriedade em Pedras Altas) começaram a importar gado, ovelhas e cavalos de raça, com o objetivo de melhorar a produção pecuária de suas propriedades. A substituição pelas raças européias e no caso do gado, indianas também, foi tal que as raças ditas “crioulas” (selecionadas naturalmente durante séculos no Rio Grande do Sul e nos países do Prata) foram quase que extintas. O primeiro a se recuperar foi o cavalo Crioulo, tendo a sua excelência reconhecida já em 1932 com a criação da ABCCC. A ovelha  Crioula foi resgatada na década de 90 num esforço da EMBRAPA Pecuária Sul e alguns criadores que acreditavam na excelência da raça. O gado Franqueiro foi praticamente extinto no Rio Grande do Sul e alguns poucos criadores do estado e de Santa Catarina lutam para evitar a sua extinção definitiva como raça.


            Juntamente com as ovelhas e o gado europeu, foram introduzidas raças de cães destinadas a pastoreá-los. As mais conhecidas foram Collie, Smooth Collie (pêlo curto), Border Collie e Pastor Alemão. Desde 1820  são conhecidos os relatos de August de Saint-Hilaire (em Viagem ao Rio Grande do Sul) sobre a utilização de cães ovelheiros, em uma propriedade em Rio Grande, exclusivamente para guarda de rebanhos a campo. Posteriormente Hemetério José Velloso da Silveira, em seu livro As Missões Orientais e seus Antigos Domínios, narra que por volta de 1860, alguns criadores de cima da serra ainda se utilizavam de cães ovelheiros para guarda de rebanhos. Os capatazes e peões sempre tiveram seus guaipecas (cães sem raças e de pelo liso) para ajudar na lida com o gado (rodeio e apartes) e guarda da casa e terreiro.


            Da cruza dos cães pastores europeus com os remanescentes dos antigos cães ovelheiros e com os guaipecas dos peões e capatazes, após décadas de seleção nas mais rudes lides campeiras, intempéries, exigências comportamentais e na falta de trato veterinário (por via de regra, é um cão que não recebe vacina, não conhece vermífugo e eventualmente é atirado dentro do banheiro do gado com um laço no pescoço para matar pulgas e carrapatos) surgiu o atual ovelheiro gaúcho.


            O Ovelheiro Gaúcho nunca foi o cão do patrão, do dono da estância, para este, cachorro bom sempre foi o importado com pedigree europeu. O ovelheiro sempre foi o cão do peão e do capataz. Por isso, ainda hoje em dia, muito pecuarista ainda acha que tem Collie ou Border Collie em sua estância ou que não tem nenhuma raça de cachorro na propriedade, embora haja vários Ovelheiros Gaúchos.


            A raça foi reconhecida no Brasil pela  Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), após técnicos desta terem percorrido, em 1997, 12.000 Km  pelo interior do Rio Grande do Sul, examinando exemplares. A raça não é reconhecida internacionalmente por falta de criadores  no exterior e pelo pequeno número de criadores oficializados no Brasil. 


            Embora a raça tenha sido reconhecida recentemente, o Ovelheiro Gaúcho já se encontra ameaçado. As principais causas são as seguintes: 


            - O hábito de presentear com um casal de filhotes, assim a pessoa que quer um macho acaba levando uma fêmea, isto acaba induzindo a acasalamentos consangüíneos, o que contribui para a degeneração física e comportamental da raça; 


            - O hábito de não acasalar as fêmeas, pois o animal com cria acaba ficando em torno de dois meses sem trabalhar, e isso nenhum campeiro quer, ainda mais se o cachorro for bom. Isto diminui muito a população de cães; 


            - A falta de cuidado durante o cio, o que faz com que muitas vezes cães que não sejam da raça ou que não são bons de serviço, produzam ninhadas que não sejam aproveitáveis. 


            - As dificuldades econômicas no meio rural fazem com que os peões acabem por diminuir o numero de cães para serviço,  pois tem dificuldade para alimentar mais animais, o que leva à utilização de  machos apenas e a não acasalar as fêmeas. O que envelhece o plantel e diminui a população na região. 


            Estes problemas têm ocasionado com que em alguns locais já não existam mais Ovelheiros Gaúchos, indo os pecuaristas buscá-los longe ou ficando muito tempo sem um bom exemplar.


            A fim de investir no resgate da raça,  o canil Reculuta, de propriedade da Engenheira Agrônoma Élen Nunes Garcia,  tem realizado uma seleção rigorosa, e a campo, do seu plantel, buscando exemplares em diferentes localidades do Rio Grande do Sul, fomentando a adesão de novos criadores e difundindo a  raça através da divulgação e venda de filhotes a preços acessíveis. Afinal, o Ovelheiro Gaúcho é uma das raças mais completas, pois serve para serviço, companhia e alarme, é gaúcha, brasileira e adaptada às nossas condições de trabalho e ambiente. 

Morro Redondo, 01 de março de 2011. 


Eduardo José Ely e Silva 
Engº. Agrônomo, Dr. em Biologia Animal 
Criador de Ovelheiro Gaúcho 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Caso Burne – Faça sua doação!

Todos têm acompanhado o caso do Burne, o filhote de Pit Bull que foi encontrado abandonado em um lixão em Jaguariúna. O cãozinho estava todo queimado com óleo quente e foi resgatado por uma pessoa e levado até a Vet Clinic, onde agora está sob os cuidados de toda equipe de Med. Veterinários da clínica. Como já havia dito, o Burne precisará fazer uma cirurgia para reparar os danos que as queimaduras ocasionaram. Ele está precisando de doações nesse momento, então vou divulgar aqui como vocês podem fazer para doar.
Vocês podem entrar em contato com a ONG Xodó de Bicho, que está responsável por receber todo tipo de ajuda para o tratamento do Burne. Outra forma de ajudar é entrar em contato com o pessoal da Vet Clinic pelo email vetclinicjaguariuna@gmail.com ou no site www.vetclinic.com.br. Quem tem Facebook pode participar da página do Burne, que está fazendo o maior sucesso!


Fonte: www.lardaveterinaria.com.br

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cursos de Pastoreio

Por José d'Oliveira Couto Neto

O pastoreio ainda é uma novidade em nosso país, apesar de muito antigo e largamente utilizado em outros países e por povos desde a antiguidade, não temos em nossa cultura o uso de cães no trabalho no meio rural, com rebanhos, o trabalho com raças especializadas de pastoreio e realmente proporcionando uma ajuda ao homem do campo. 


É muito comum uma confusão sobre o que é trabalho de um cão, o que é pastoreio. 


Muitos acham que apenas com a presença do cão no local de trabalho, eventualmente dando um latido ou uma mordida, ou ainda correndo descontroladamente até o rebanho de qualquer forma, ele está ajudando, quando na verdade o potencial de trabalho de raças especializadas e indivíduos bem treinados, vai infinitamente, além disso. 


Um trabalho descontrolado de nada adianta, pode mais facilmente atrapalhar e prejudicar o desempenho do rebanho, seja qual for sua finalidade produtiva, sendo que financeiramente é o que mais importa, do que ajudar.  


Por isso se faz necessário a formação de mão de obra para trabalhar e treinar esta ferramenta tão funcional e de baixo custo que são os cães de pastoreio. 


A utilização destes cães vem aumentando muito, devido ao seu real benefício na propriedade, maximizando a mão de obra, acalmando o rebanho, diminuindo custos de produção, stress e lesões no rebanho e ajuda a identificação de animais debilitados que necessitam de tratamento.  


O cão tem baixo custo, trabalha todos os dias e a qualquer hora, apenas em troca de cuidados essenciais, alimentação e um abrigo. Porém a formação ou capacitação de pessoas para este trabalho, seja para o uso dos cães, como para treinadores dos mesmos, é indispensável, é um novo conceito na postura do homem perante o rebanho.


Muitos funcionários de propriedades rurais tem se tornado treinadores de cães de pastoreio profissionais, prestadores de serviço, melhorando assim sua renda familiar, assim como outras pessoas envolvidas com o meio rural ou admiradores e treinadores de cães para outras funções, também podem começar a atuar neste segmento. E há muito espaço nesse mercado que não para de crescer e tem um campo enorme em nosso país, tão extenso e ainda iniciando implantação dos cães no dia a dia das propriedades.



Por José d'Oliveira Couto Neto
Email  j.couto.neto@hotmail.com

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Qual a melhor raça para se treinar um Cão de Resgate?

Sempre quando sou abordado por pessoas que estejam interessadas em saber um pouco mais sobre o trabalho dos cães de resgate, esta é com certeza a primeira pergunta a ser feita:
- Qual a melhor raça para se treinar um cão de resgate?
Bom, o que estarei escrevendo neste artigo trata-se de uma opinião minha, após conversar e discutir este assunto com várias pessoas da área.
Antes de pensar na raça, eu sempre analiso alguns pontos:

- Porte do cão
- Pelagem em relação à região a qual vai se trabalhar com o cão
- Índole e temperamento do cão (independente de sua raça)

Vejam que várias raças podem se enquadrar nestes primeiros requisitos, o que geralmente digo para as pessoas é que, o cão deve ser olhado como um indivíduo e não como uma raça, ou seja, nem todo Labrador será um cão guia, nem todo Pastor alemão será um cão de Polícia, nem todo Pit Bull será um assassino.
O que muitas vezes fizemos é rotular os animais assim como nós mesmo nos rotulamos, colocamos sobre uma determinada raça o pesado fardo do “trabalho” que geneticamente ela foi desenvolvida e acabamos nos esquecendo que assim como os seres humanos, os cães, têm a capacidade de aprender uma nova atividade.
Um cão de resgate deve ser capaz de resolver seus “problemas” durante o trabalho de busca, e para isto, não há nenhuma raça canina criada com este propósito específico, pois todas são capazes de desenvolver esta aptidão, cabe ao treinador lapidar isto nos cães e transformá-los em animais que desempenham o trabalho de maneira eficaz.

Andrey Rondam Cardoso
Vice-Presidente AVBREC

Teste de Volhard

O Teste de temperamento de filhote de cão deve ser aplicado aos filhotes com 49 dias de vida.


Lembre-se: você quer que o filhote de cão cresça com bom temperamento e deseja conviver com ele por muitos anos. Conhecer o temperamento antes de comprá-lo é evitar uma futura decepção

Pré-requisitos: aplique o teste aos 49 dias de vida. É quando o cão está neurologicamente completo e com cérebro de adulto. A cada novo dia as reações estarão mais impregnadas pelo aprendizado anterior. Teste um filhote por vez, em boas condições. Ele deve estar ativo e com boa saúde. Não faça o teste logo depois de ele comer, nem no dia da vacinação e nem no dia seguinte. Aplique o teste na seqüência da tabela abaixo, em local tranqüilo e desconhecido do cão (basta um cômodo ou área com piso não escorregadio, de 4 m2). Além do examinador, que pode ser você ou outra pessoa estranha ao filhote, deve estar presente também o anotador da pontuação, que não pode interferir na atuação do cão. Antes de marcar os pontos, o anotador confirma a avaliação dele com o examinador.

Aplicação: procure não intimidar o filhote. Evite inclinar-se sobre ele, gesticular ou avançar as mãos bruscamente. Fale com suavidade. Ao bater palmas, seja delicado. Se o cão não reagir a você ou demonstrar extremo estresse, afastando a cara e ficando rígido, pode estar estranhando a sua presença. Nesse caso, tente se entrosar com o filhote e reiniciar o teste algum tempo depois.

Avaliação: vale a primeira reação do filhote.

OS TESTES

1 - Chamar (Atração por pessoas)Indica: sociabilidade, treinabilidade.
Como fazer: o criador traz o filhote e sai. Fique a cerca de 1,20 metro do cão, agachado. Bata palmas e, falando de forma afetuosa, estimule-o a vir.
Pontuação: o cão vem logo, animado, e:
a) salta e morde a mão do examinador = 1 ponto;
b) bate com a pata no examinador, lambe a mão = 2 pontos
c) não encosta no examinador = 3 pontos.
O cão:
a) vem logo, sem mostrar ânimo = 4 pontos;
b) vem hesitante = 5 pontos;
c) não vem = 6 pontos (visando aos próximos testes, deixe o cão cheirar sua mão, acaricie-o e converse com ele de forma encorajadora para despertar-lhe a confiança).

2 - Acompanhar (Seguir a liderança humana)Indica: independência, interação com humanos, treinabilidade.
Como fazer: aplique após o teste anterior sem interrupção. Levante e se afaste devagar. Fale com o cão, bata palmas e chame-o. Só depois marque os pontos de ambos os testes. Enquanto isso, procure interagir com o filhote.
Pontuação: o cão segue logo, animado, e:
a) coloca-se entre os pés do examinador e o morde, atrapalhando a caminhada = 1 ponto;
b) coloca-se entre os pés do examinador = 2 pontos
c) não se coloca entre os pés do examinador nem encosta nele = 3 pontos
O cão:
a) segue logo, mostrando submissão = 4 pontos
b) segue hesitante = 5 pontos
c) não segue ou se afasta = 6 pontos

3 - Restrição (Facilidade de controle sob domínio físico)Indica: submissão, treinabilidade.
Como fazer: agachado, vire com muita delicadeza o filhote de costas e segure-o com uma mão no peito, sem muita pressão, por até 30 segundos, olhando-o com expressão gentil e tentando estabelecer contato visual, porém sem falar. Observe a reação.
Pontuação:
a) o cão se debate muito e morde = 1 ponto;
b) debate-se muito = 2 pontos;
c) debate-se e aceita, sem evitar contato visual com o examinador = 3 pontos;
d) debate-se pouco e aceita = 4 pontos
e) não se debate = 5 pontos;
f) não se debate e se esforça para evitar contato visual = 6 pontos

4 - Acariciar (Facilidade de controle pelo carinho) Indica: independência, dominância, aceitação de proximidade de pessoas, treinabilidade.
Como fazer: aplique em seguida ao teste anterior, marque os pontos de ambos depois. Deixe o filhote ficar em pé ou sentar, agache-se ao lado dele e acaricie-o da cabeça à cauda com uma mão. Observe a reação.
Pontuação:
a) pula, bate com as patas, morde, rosna = 1 ponto;
b) pula, bate com as patas = 2 pontos
c) receptivo, roça no examinador e tenta lamber seu rosto = 3 pontos
d) muito receptivo, lambe a mão do examinador = 4 pontos
e) rola no chão e lambe a mão = 5 pontos
f) afasta-se = 6 pontos.

5 - Elevação (Facilidade de controle em situação de risco) Indica: dominância, medo.
Como fazer: mantendo a posição agachada, pegue o filhote com as mãos sob o peito e levante-o cerca de 30 cm, por até 30 segundos.
Pontuação: o cão se debate e:
a) morde = 1 ponto;
b) não morde = 2 pontos
c) aceita, debate-se, aceita, seguidamente = 3 pontos
O cão não se debate e fica:
a) relaxado = 4 pontos
b) tenso = 5 pontos
c) paralisado = 6 pontos

6 - Buscar (Vontade de fazer algo pelo dono) Indica: treinabilidade, interação com humanos, obediência.
Como fazer: ainda agachado, acene com um papel amassado (bolinha) e lance-o cerca de um metro à frente do cão, em local visível, encorajando-o a buscar.
Pontuação:
a) o cão pega o papel e se afasta = 1 ponto;
b) pega, não traz e não se afasta = 2 pontos;
c) pega e traz = 3 pontos
d) vai até o papel e volta sem ele = 4 pontos
e) começa a ir ao papel mas perde o interesse = 5 pontos
f) não vai ao papel = 6 pontos

7 - Pressão na pata (Resistência à dor) Indica: sensibilidade à dor.
Como fazer: continue agachado e aperte de leve, com o polegar e o indicador, os dedos de uma pata dianteira do cão. Aumente aos poucos a pressão e conte mentalmente de um até dez ou pare antes se o cão reagir. Se ele não deixar tocar a pata, pressione a orelha.
Pontuação: total contado
a) de 8 a 10 = 1 ponto;
b) 6 a 8 = 2 pontos;
c) 5 ou 6 = 3 pontos;
d) 3 a 5 = 4 pontos,
e) 2 a 3 = 5 pontos;
f) 1 ou 2 = 6 pontos.

8 - Barulho forte (Reação a sons) Indica: sensibilidade a ruído, medo.
Como fazer: coloque o filhote no centro da área e fique ao lado dele. O observador, de frente para o filhote e não muito próximo, bate forte uma colher numa panela, ambas de metal, uma única vez.
Pontuação: o cão localiza o som e:
a) vai excitado até a origem = 1 ponto;
b) vai até a origem, sem excitação = 2 pontos
c) não vai, mas mostra curiosidade = 3 pontos
d) não vai e não mostra curiosidade = 4 pontos
e) encolhe-se, afasta-se e esconde-se = 5 pontos
f) O cão ignora o som = 6 pontos

9 - Perseguir (Reação a algo que se move) Indica: potencial para perseguir pessoas, animais e objetos em movimento, bem como sensibilidade visual.
Como fazer: ponha o filhote no centro da área. Amarre uma toalhinha na ponta de uma guia e, ficando ao lado dele, lance-a rente ao chão. Puxe-a de volta aos poucos em três vezes e observe a reação que prevalece.
Pontuação:
a) o cão ataca e morde = 1 ponto;
b) pega a toalha sem atacar = 2 pontos
c) investiga com interesse = 3 pontos
d) olha curioso mas não investiga = 4 pontos
e) foge ou se esconde = 5 pontos
f) ignora = 6 pontos

10 - Pegar de surpresa (Reação a situação inesperada) Indica: estabilidade, equilíbrio.
Como fazer: a um metro e meio do cão, abra um guarda-chuva e coloque-o no chão para ele investigar.
Pontuação:
a) avança e morde = 1 ponto;
b) aproxima-se e abocanha sem morder = 2 pontos
c) aproxima-se, investiga e não abocanha = 3 pontos
d) fica parado e olha = 4 pontos
e) afasta-se e esconde-se = 5 pontos
f) ignora = 6 pontos


O que significa a pontuação

Em geral, o cão obterá pontuações diferentes no decorrer do teste, com variação pequena e prevalecendo uma delas. Se a variação for grande e o cão não tiver problema de saúde, é possível que ele seja muito instável. Veja o que a prevalência de cada pontuação indica:

Prevalece 1 ponto: cão muito dominante, de difícil controle. Com forte desejo de liderança, não hesitará em lutar por ela, agredir e morder pessoas e outros cães. Só deve ir a um lar muito experiente, e receber treino rotineiro. Não deve conviver com crianças, idosos e outros animais.


Prevalecem 2 pontos: cão dominante, aspira a liderança. De eventual difícil controle, pode morder. Autoconfiante demais e com excesso de energia para crianças, idosos e outros animais. Requer exercício e treino, além de horários rígidos. Donos experientes podem obter ótimo convívio com ele.

Prevalecem 3 pontos: convive bem com pessoas e outros animais. Pode ter muita energia e precisar de muito exercício. Boa opção para um dono que já teve outro cão. Precisa de treino e aprende depressa.


Prevalecem 4 pontos: é o tipo de cão adequado para companhia e a melhor opção para donos de primeira viagem. Não é o guarda ideal por ser submisso demais. Raramente se esforçará para obter uma "promoção" na família. Fácil de treinar e bastante tranqüilo. Bom para idosos e crianças pequenas, das quais pode até precisar ser protegido.

Prevalecem 5 pontos: muito submisso, medroso e tímido, requer manejo cuidadoso. Tende a se assustar com pessoas, lugares e barulhos estranhos. Até um piso diferente pode incomodá-lo. Quando recebe carinho, na chegada do dono, pode urinar em sinal de submissão. Se encurralado, tenta fugir. não conseguindo, pode morder. Precisa de um lar especial, sem crianças e onde o ambiente não mude muito. Melhor para um casal tranqüilo.

Prevalecem 6 pontos: tão independente que não se apega ao dono. Apesar de pessoas o utilizarem como guarda, não é recomendado pois costuma provocar acidentes.

Pontuação muito irregular: indica temperamento instável, não recomendável em um cão para uma família.

Outras interpretações

teste Restrição é um dos mais cruciais: indica como o cão reage à liderança humana.

Para crianças: o filhote com prevalência da pontuação 4, e, a seguir, da pontuação 3, será bom com as crianças e se dará bem nos treinos. O filhote que fica relaxado e não se debate durante o teste Elevação será fácil de lidar quando adulto.

Treinabilidade: os mais facilmente treináveis são os com prevalência de pontuação 4 ou 3 ou de ambas, mesmo que tenham baixa sensibilidade ao toque, que pode ser compensada com equipamento adequado de treino. No teste Buscar, o filhote que volta com ou sem o papel está propenso a trabalhar para as pessoas. Pode ter ótimo desempenho em provas de obediência e ser, por exemplo, apto aos treinamentos mais sofisticados, como o de cão para guia de cegos.

Para experts: o cão com pontos repetidos 1 ou 2 precisa de muita liderança e experiência para ser controlado. É o dominante. Especialmente se obteve 1 ponto nos testes Restrição e Elevação.

Guarda: conforme a prevalência de pontuação nos dez testes, o cão demonstrará potencial para um determinado tipo de guarda. Os cincos primeiros testes são os mais importantes, pois avaliam graus de dominância, porém os demais também devem ser levados em conta.
a) casa com adultos inexperientes: prevalência de 4 pontos;
b) casa com adultos experientes e com tempo disponível para dedicar ao cão: prevalência de 3 e 2 pontos;
c) guarda restrita ao uso profissional: prevalência de 2 e 1 pontos. Leigos que ficam com esses cães estão muito sujeitos a provocar acidentes.


Casos especiais: a pontuação 5 no teste Barulho Forte está bastante relacionada a timidez e medo — o melhor para esse cão é um lar calmo e silencioso. Não reagir de forma alguma ao som pode indicar surdez.

Um filhote com muitos 6 e 1, além de independente (ver Prevalecem 6 pontos), pode ser mordedor e, se tiver pontuações 5, pode ter pânico de pessoas.

Pontuação 5 nos testes Pressão na Pata e Barulho Forte indicam um cão que pode se apavorar facilmente e morder por medo em situações estressantes.


sábado, 2 de abril de 2011

O Boiadeiro Australiano (Dogs 101 - tradução)



Está é uma tradução livre do vídeo da Animal Planet “Dogs 101” que fala sobre os Australians Cattle Dogs.


Narrador: O Boiadeiro Australiano. Procurando por companhia canina? Que entre o Boiadeiro Australiano.
Dr. Nicholas: Esses são cães realmente impacientes.

Narrador: Precisando de uma amizade duradoura também? Os Boiadeiros Australianos não decepcionam.

Dra Debby: Eles são cães devotos, dedicados, amorosos e muito leais.

Narrador: Com alguns pais humanos famosos...

Andrea: Só tenho a dizer que vários caras gostosos tem Boiadeiros Australianos.

Narrador: Como Matthew Mcconaughey, Mel Gibson e o cantor country George Straight. É uma aposta segura dizer que esses machões foram atraídos pelo atletismo desses resistentes cães de trabalho, que foram criados com uma coisa em mente...

Dra Debby: Eles são o que o nome implica, ótimos em conduzir a boiada.

Narrador: Ou nesse caso, ovelhas. Mas não é segredo o lugar onde esse cão robusto e inteligente chama de lar.

Dra Karen: Os Boiadeiros Australianos foram desenvolvidos no séc. XVIII na Austrália.

Narrador: Os colonos australianos precisavam de cães com estamina para guiar o gado através de grandes distâncias em terrenos difíceis. A solução deles foi cruzar o Blue Merle Collie com o Dingo australiano.

O Boiadeiro Australiano sempre teve o costume de mordiscar os calcanhares do gado para empurra-lo para a frente. E até hoje esse cão trabalhador é também conhecido por outros dois nomes.

Dra Karen: Um é o Blue Heeler e o outro é o Red Heeler. (Blue e Red obviamente por causa das cores, Heeler vem de Heel, que significa calcanhar, em português na tradução livre seria algo do tipo "calcanhadeiro azul e vermelho", ou seja, horrível.)

Narrador: Azul e vermelho se refere a esse casaco duplo resistente a chuva de tamanho médio. A camada exterior é densa, reta e achatada, então a chuva bate para fora dela. E o casaco pode ser cinza azulado ou vermelho amarronzado.

E enquanto muitos Boiadeiros Australianos tem a cara lisa, muitos tem um ar de pirata, pois possuem uma máscara.

Dr. Nicholas: Pode haver uma máscara sobre um dos olhos, o que é uma aparência que chama a atenção. Ou uma máscara dupla.

Narrador: E essa raça agitada tem uma cauda solta e longa, com uma boa escova.

Se você está pensando em trazer um Boiadeiro Australiano para o seu lar pense com cuidado. Esse cães podem se adaptar a diferentes ambientes, mas exigem uma carga alta de exercícios físicos...

Dra Karen: De duas a três horas diárias de exercícios pesados para esse cão.

Narrador: Eles são relativamente saudáveis. A média de vida do Boiadeiro Australiano é de 15 anos. No entanto, surdez e cegueira são conhecidas por afetar a raça.

Os cuidados estéticos são poucos. Mas os cães de pelo curto podem precisar de banho mais do que os outros cães, só porque eles são muito bagunceiros.

O treinamento deve ser uma experiência recompensadora, porque esses malandros são altamente inteligentes. Mas se você tem crianças pequenas, cuidado, esses cães elétricos podem mordiscar seus calcanhares. Por outro lado, assim que escolhem um membro favorito na família, são devotos até o fim.

Revisando. O Boiadeiro Australiano precisa de exercício vigoroso não importando aonde vive. É um cão geralmente saudável, fácil de manter e de treinar. Mas por causa de seus instintos de pastor e personalidade elétrica, pode não ser a melhor escolha para famílias com crianças pequenas.

Se você tem um estilo de vida ativo e está procurando um amigo canino para te acompanhar, o Boiadeiro Australiano pode muito bem conduzi-lo até ele.

Por Anderson Gomes

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Hangin Tree Cowdog

A raça Hangin Tree Cowdog foi desenvolvido por Gary Erickson. Seu objetivo foi desenvolver um cão de trabalho que os fazendeiros podiam usar eficazmente no campo de manejo de gado. Cowdogs são criados por sua resistência e força para trabalhar duramente o dia inteiro. Um cão totalmente treinado tem a mordida suficiente e a habilidade natural de pastoreio para mover o gado, onde você quiser.

Sr. Ericson criou o Hangin Tree Cowdog por mais de 20 anos. Eles são uma mistura de Border Collie, Kelpie, e Catahoula Leopard, e o australian Shepard. Resultando em um cão de tamanho médio com uma estrutura óssea pesada para atender as demandas físicas no trabalho com o gado. Eles vêm em uma variedade de cores, incluindo preto sólido, vermelhos, merles e uma mistura dessas cores. Seus pelos curtos ajudam suportar o calor, e requerem pouca manutenção. Os rabos são cortados no nascimento.

"Estes cowdogs de pêlo curto e liso foram originalmente criados usando uma cruz de cerca de 1 / 8 Catahoula Leopard (por seu revestimento liso e sua capacidade de fuga, localizar e prender o gado), 1/4 Australian Shepherd (" Hangin Tree Black Bear, que ganhou o Idaho e Montana Stockdog Championships e foi vendido por US$ 20.000,00, foi o único Australian Shepherd utilizado, por causa de sua coragem e habilidade para lidar com qualquer tipo de gado), 1/4 Kelpie (por sua resistência, pelos curtos, e o instinto de pastoreio), e 3 / 8 a ½ Border Collie linhagem de gado (por sua facilidade de treinamento e manuseio, e seu intenso desejo de pastoreio.). Isto resultou em um cowdog resistente que pode ser facilmente ensinado a encontrar e conduzir o gado. Choc e Gary Ericsson originou a raça a ser o último cowdog.Ele foi nomeado depois com o nome da fámilia Hangin’ Tree. A raça foi criada para a resistência, já que muitos cowboys necessitam de um cão que pode ir todo dia e suportar as condições difíceis ... e por vezes o duro tratamento. A maior importância foi a capacidade do cão para atingir as cabeças e os calcanhares do gado. O estoque da fundação que foi selecionado para o registro original era inteligente, corajoso, trabalhador e leal. Estes cães de pêlo liso não recolhem rebarbas ou etiquetas e suportão o calor também. No inverno, eles desenvolvem um subpêlo grosso em climas mais frios. Filhotes legítimos devem demonstrar a capacidade de atingir as cabeças e os calcanhares do gado. "
~ Gary Ericson
O Hangin Tree Cowdog tem um instinto inato de pastoreio desde o nascimento. Esta é uma raça de cão ágil é fácil de treinar e é um companheiro leal. Com formação adequada, estes cães apresentam a capacidade de rastrear e localizar o gado, rebanhodo-os com o controle preciso e mover o gado onde desejar. Eles querem, naturalmente, levar o gado para você.



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